quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mark. Kathy.

—Quero sempre que você se lembre de mim – ela sorriu, e ficava cada vez mais perto dele.
—Não posso me lembrar, do que nunca esqueci.
Perto demais. A pele dele era macia, assim como as maças do rosto de Kathy. A mão entre os cabelos negros de Mark. As mãos dele seguravam o pescoço fino dela. Tudo era uma mistura perfeita e arriscada de amor. Ela fechou os olhos. E deixou se levar pela multidão de sentidos que a fazia ficar sem respirar. Seu coração nunca batera tão rápido, sua barriga nunca sentira tanto frio, sua pele nunca havia ficado tão arrepiada ao toque de uma pessoa. Mas claro, ele não era uma pessoa comum.
Mark não tinha consciência do rumo que poderia estar tomando. Será que haveria problema em apenas um beijo? Ele não conseguia pensar no momento. A presença e cheiro de Kathy não o deixam sequer respirar.



Faz parte do meu livro. Faz parte de mim.

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