domingo, 25 de abril de 2010

Mark... De novo.

Para Mark, as coisas se tornavam reais no momento em que eram escritas. Nada tinha tanto valor na vida dele, do que as palavras. Nada podia influenciar tanto Mark. No momento em que escrevia, seu sentimento se fazia concreto. Como se ele pudesse pegar, segurar entre suas mãos. No momento em que escrevia, aquilo que já era real, se tornava eterno. Era como perpetuar a felicidade, o amor. Tudo se tornava mais verdadeiro. Ele podia dizer para Kathy tudo aquilo, mas no momento em que exprimisse seus sentimentos eles poderiam se perder ao vento. Daqui a alguns anos, ela poderia não se lembrar das palavras exatas. Mas, se Mark escrevesse, seria eterno. Kathy poderia sempre ler o que ele havia escrito, e seria como se afirmasse tudo de novo. O fato de escrever era como fazer uma tatuagem em alguma coisa. Nada poderia tirar a intensidade do momento. Ninguém poderia duvidar daquilo tudo. Estava escrito. Estava feito. Para sempre, desde agora.

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