quarta-feira, 23 de março de 2011

Mark. Kathy.

Seus cabelos voavam lentamente de acordo com o vento. Encostavam-se a seu ombro delicado. Havia o sol. E o sol iluminava seu rosto pálido. E o sol iluminava seus olhos. Sempre os olhos... Mark poderia olhar para Kathy o dia todo. Se prender a cada detalhe do seu rosto perfeito. Havia o brilho. E o brilho era o que prendia Mark. Nos olhos. Será que eram assim porque eram da mulher que ele amava? Ou talvez isso fosse dela. Talvez só Kathy fosse capaz de ter aqueles olhos. Talvez, toda a alma dela estivesse lá. Ela sorriu. Com seu sorriso branco, reluzente. E seus cabelos voavam. Os longos fios castanhos batiam de leve no pescoço. Eram suaves. Todo seu ser passava paz. E nesse momento Mark tinha a certeza de que a amava.
Estavam na montanha. Tudo tinha um brilho diferente. Tudo era luz. Kathy estava ao lado de Mark em silêncio. Ninguém havia dito nada desde que chegaram ali. No outro dia, haviam tido emoções fortes demais. Ela estava despreocupada, como se tudo fosse aquele instante. Não haveria depois. Aquele era o momento. Estar ao lado de Mark, que, mesmo em silêncio dizia muita coisa. Mark tinha uma expressão séria. Suas mãos estavam um pouco cerradas. Como se ele se controlasse. Kathy olhou fixamente para Mark e ele não pode deixar de observar mais uma vez, como ela estava linda.


Só para nunca me esquecer deles.

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